Mau Manejo de Gado: Como o Estresse e os Maus-Tratos Afetam a Pecuária
MANEJO


Além de ser antiético, o estresse gerado por maus-tratos afeta diretamente o desempenho dos bovinos, levando à perda de peso, queda na produção de leite, aumento da incidência de doenças e até problemas reprodutivos. Pequenas mudanças na condução dos animais e no comportamento dos trabalhadores podem trazer grandes benefícios para a fazenda, reduzindo perdas e aumentando a rentabilidade.
Mau Manejo de Gado: Como o Estresse e os Maus-Tratos Afetam a Pecuária
O mau manejo do gado causa estresse, perda de produtividade, problemas reprodutivos, danos à carcaça e riscos para trabalhadores, resultando em prejuízos significativos. Métodos agressivos, como choques e pancadas, devem ser eliminados, enquanto práticas como manejo racional, treinamento da equipe e infraestrutura adequada melhoram o bem-estar e o desempenho dos animais.
Pequenas mudanças reduzem perdas, aumentam a rentabilidade e fortalecem a imagem da fazenda no mercado. Investir em um manejo adequado não exige grandes custos, mas traz enormes benefícios para a pecuária.
Como o Mau Manejo Prejudica o Rebanho
Estresse e perda de produtividade
O estresse contínuo eleva os níveis de cortisol nos animais, prejudicando o ganho de peso e a conversão alimentar. No gado de leite, isso reflete em menor produção e qualidade do leite.Baixa taxa de reprodução
O manejo brusco pode interferir na ciclicidade reprodutiva das vacas, resultando em menor taxa de concepção e maior número de falhas na inseminação artificial ou monta natural.Aumento da mortalidade e descarte precoce
Lesões causadas por manejos agressivos podem levar à claudicação, infecções e problemas locomotores, forçando o abate prematuro de animais.Danos à carcaça e desvalorização do gado
No transporte e no curral, choques elétricos, pancadas e uso excessivo de ferrões geram hematomas e lesões musculares, que reduzem a qualidade da carne e desvalorizam o animal no frigorífico.Maior risco de acidentes com trabalhadores
Animais assustados e agressivos representam um perigo para os manejadores, aumentando os riscos de acidentes e afastamentos por lesões.
Atitudes a Serem Banidas do Manejo
Uso de choques elétricos e golpes com varas ou ferrões.
Gritos excessivos e movimentação brusca no curral.
Manejo forçado em horários de muito calor.
Superlotação em caminhões durante o transporte.
Falta de paciência na condução dos animais, levando a atropelamentos e quedas.
Manejos excessivos ou muito demorados na rotina dos animais. Levando eles varias vezes a ficarem presos e sem alimento por muito tempo
Manejo Correto: Como Evitar o Estresse e Melhorar os Resultados
✔ Treinamento da equipe
Trabalhadores capacitados entendem a importância do bem-estar animal e sabem conduzir o rebanho de forma eficiente, sem violência ou estresse desnecessário.
✔ Ambiente adequado para o manejo
Boa estrutura é crucial! Currais bem projetados, corredores largos e pisos antiderrapantes reduzem riscos de quedas e traumas.
✔ Técnicas de manejo racional
Métodos como o ponto de equilíbrio e princípio da fuga permitem movimentar os animais de maneira calma e eficiente, sem precisar de força bruta.
✔ Adaptação do transporte e contenção
Evitar superlotação no caminhão, fornecer água e minimizar deslocamentos longos reduzem perdas de peso e estresse.
✔ Rotinas menos invasivas
Exames veterinários, inseminação artificial e vacinações devem ser feitos com técnicas que minimizem a dor e o desconforto.
O Custo da Mudança é Pequeno, Mas os Benefícios São Enormes
Adotar boas práticas no manejo não exige grandes investimentos. Treinar a equipe e modificar algumas rotinas gera economia, melhora o desempenho dos animais e reduz desperdícios. Além disso, uma fazenda que respeita o bem-estar animal melhora sua imagem no mercado, conquista melhores preços e evita multas ou penalizações.
Portanto, investir em um manejo racional, calmo e eficiente é a chave para uma pecuária mais rentável, ética e produtiva.